[Curiosidades] John Dalton
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[Curiosidades] John Dalton
Em 1995, pesquisadores da Universidade de Cambridge pediram a Sociedade de Literatura e Filosofia de Manchester uma amostra de um olho que estava sendo mantido em uma jarra desde 1844. De quem era esse olho, e o que os pesquisadores queriam com ele?
Fonte: Dr.Joe & what you didn’t Know – 177 fascinating questions & answers about the chemistry of everyday life.
Autor: Dr.Joe Schwarcz
Páginas:19,20,21,22.
Tradução: André Pinho
Observação: Posso ter cometido alguns erros durante a tradução por isso peço que se encontrarem algum postem aqui para que eu mude. Vou procurar fazer a tradução de alguns livros e textos como esse que falam de curiosidades relativas a química e a história.
O olho na jarra já havia feito algumas das mais importantes observações científicas da história. Ele -e outro igual a ele- pertenciam a John Dalton, o professor inglês que formulou a teoria atômica nos últimos anos do século 18. Dalton inferiu no modo em que os elementos se combinariam, a matéria seria feita de átomos e os átomos de cada elemento seriam idênticos um ao outro, mas diferente em massa de outros elementos. Ele também meticulosamente gravou suas observações quanto às mudanças no clima, auroras boreais e ao comportamento dos gases. Do mesmo modo descobriu ter feito essas observações por olhos que eram diferentes dos outros: ele possuía discromatopsia! Dalton já suspeitava possuir problemas na visão, devido ao fato de que seus amigos achavam a cor de suas roupas bastante chamantes; mas para os seus olhos o modo do qual ele se vestida parecia ser bastante discreto.
Então em uma noite em 1792, Dalton notou que uma planta de gerânio que havia estado azul no por do sol, mudou de cor a luz de velas. (A luz da vela é composta por um conjunto de diferentes comprimentos de onda, ou cores, que o por do sol. Dalton já havia demonstrado isso a um bom tempo atrás ao passar luz por um prisma). Dalton questionou seus amigos sobre, mas eles estavam intrigados, pois não enxergavam tal mudança de cor. Algo interessante estava acontecendo. Dalton concluiu que os seus olhos de algum modo estavam filtrando algumas cores, o que o levou a considerar a possibilidade de que o Humor vítreo, o líquido dentro de seus globos oculares era de uma cor diferente do encontrado nas outras pessoas. Ele não queria que seus olhos fossem tirados enquanto ele ainda estivesse vivo, mas ele requisitou que os mesmos fossem retirados após a sua morte e estudados. Seu assistente, Joseph Ransome, o realizou. Ele espremeu o líquido e viu que estava perfeitamente normal. Então ele fez um furo na parte de trás de um dos olhos e olhou por ele. Não notando nenhum efeito, ele concluiu que a discromatopsia não derivaria de uma mudança física no globo ocular. Ransome estava errado sobre aquilo, mas ele não tinha os meios necessários na época para determinar a causa da discromatopsia. Hoje, podemos relacionar o problema ao mau funcionamento de células da retina, a camada de tecido sensível a luz que preenche a parte de trás e do lado dos olhos. Nela, a cor é percebida por células chamadas de cones. Nós possuímos 3 tipos: um tipo é sensível ao azul, outro ao verde, e o terceiro aos amarelos e vermelhos. Discromatopsia é o mau funcionamento em um ou mais desses tipos de células. As cores que vimos e os problemas relativos a ela estão impressos em nossos genes, é por isso que os pesquisadores de Cambridge pediram para investigar o olho de Dalton. Em 1995, a reação em cadeia da polimerase tinha sido desenvolvida e se poderia de uma amostra de DNA reproduzi-la e investiga-la em laboratório. Os pesquisadores utilizaram o DNA extraído de um dos olhos de Dalton nesse estudo e descobriram que ele realmente possuía discromatopsia e que devido a isso via o mundo diferente dos outros. Dalton já previa esse tipo de analise genética futura pelo fato de ter observado que enquanto seus amigos não enxergavam diferença na cor do gerânio na luz de velas, seu irmão a via. Curiosamente não foram os ingleses e sim os franceses a comemorarem as observações significantes de Dalton sobre essas diferenças na visão. O termo francês para discromatopsia é daltonismo.
Então em uma noite em 1792, Dalton notou que uma planta de gerânio que havia estado azul no por do sol, mudou de cor a luz de velas. (A luz da vela é composta por um conjunto de diferentes comprimentos de onda, ou cores, que o por do sol. Dalton já havia demonstrado isso a um bom tempo atrás ao passar luz por um prisma). Dalton questionou seus amigos sobre, mas eles estavam intrigados, pois não enxergavam tal mudança de cor. Algo interessante estava acontecendo. Dalton concluiu que os seus olhos de algum modo estavam filtrando algumas cores, o que o levou a considerar a possibilidade de que o Humor vítreo, o líquido dentro de seus globos oculares era de uma cor diferente do encontrado nas outras pessoas. Ele não queria que seus olhos fossem tirados enquanto ele ainda estivesse vivo, mas ele requisitou que os mesmos fossem retirados após a sua morte e estudados. Seu assistente, Joseph Ransome, o realizou. Ele espremeu o líquido e viu que estava perfeitamente normal. Então ele fez um furo na parte de trás de um dos olhos e olhou por ele. Não notando nenhum efeito, ele concluiu que a discromatopsia não derivaria de uma mudança física no globo ocular. Ransome estava errado sobre aquilo, mas ele não tinha os meios necessários na época para determinar a causa da discromatopsia. Hoje, podemos relacionar o problema ao mau funcionamento de células da retina, a camada de tecido sensível a luz que preenche a parte de trás e do lado dos olhos. Nela, a cor é percebida por células chamadas de cones. Nós possuímos 3 tipos: um tipo é sensível ao azul, outro ao verde, e o terceiro aos amarelos e vermelhos. Discromatopsia é o mau funcionamento em um ou mais desses tipos de células. As cores que vimos e os problemas relativos a ela estão impressos em nossos genes, é por isso que os pesquisadores de Cambridge pediram para investigar o olho de Dalton. Em 1995, a reação em cadeia da polimerase tinha sido desenvolvida e se poderia de uma amostra de DNA reproduzi-la e investiga-la em laboratório. Os pesquisadores utilizaram o DNA extraído de um dos olhos de Dalton nesse estudo e descobriram que ele realmente possuía discromatopsia e que devido a isso via o mundo diferente dos outros. Dalton já previa esse tipo de analise genética futura pelo fato de ter observado que enquanto seus amigos não enxergavam diferença na cor do gerânio na luz de velas, seu irmão a via. Curiosamente não foram os ingleses e sim os franceses a comemorarem as observações significantes de Dalton sobre essas diferenças na visão. O termo francês para discromatopsia é daltonismo.
Fonte: Dr.Joe & what you didn’t Know – 177 fascinating questions & answers about the chemistry of everyday life.
Autor: Dr.Joe Schwarcz
Páginas:19,20,21,22.
Tradução: André Pinho
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Re: [Curiosidades] John Dalton
Eu não me lembrava disso!!! vou roubar o texto para passar pros meus alunos no estágio rsrsrs
Nazira- Mensagens : 8
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Reputação : 0
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Idade : 47
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Re: [Curiosidades] John Dalton
Oi Nazira, a intenção das traduções que tenho feito sobre curiosidades é essa, que sejam usadas em sala de aula sempre que possível ou em caso de algum aluno questionar. Maioria dessas questões eu me perguntava quando era pequeno e hoje é muito legal ler sobre tudo isso.
Abraços.
Abraços.
História da Química
Olá André!
Gostei muito dessa matéria a respeito do Dalton! Há mesmo muitas curiosidades em relação à Ciência Química e seus cientistas. Coisas que desconhecemos e que podem despertar a atenção para as aulas de Química, para além dos conceitos. A intervenção da professora Nazira, pensando em trabalhá-la em sala de aula, vai ao encontro da aposta de que um pouco de história será sempre um bom tempero para nossas aulas de Química.
Valeu tua iniciativa!
Gostei muito dessa matéria a respeito do Dalton! Há mesmo muitas curiosidades em relação à Ciência Química e seus cientistas. Coisas que desconhecemos e que podem despertar a atenção para as aulas de Química, para além dos conceitos. A intervenção da professora Nazira, pensando em trabalhá-la em sala de aula, vai ao encontro da aposta de que um pouco de história será sempre um bom tempero para nossas aulas de Química.
Valeu tua iniciativa!
Moacir- Mensagens : 4
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Data de inscrição : 14/07/2009
Idade : 71
Localização : Rio Grande - RS
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